Em um evento na tarde desta terça-feira (30) em San Francisco, nos Estados Unidos, a Microsoft anunciou a nova versão de seu sistema operacional para computadores. Batizado de Windows 10, a plataforma rodará não apenas em PCs, mas também em diversos dispositivos, como tablets, smartphones e monitores com telas maiores. O anúncio foi feito por Terry Myserson, vice-presidente de sistemas operacionais da empresa.
Obviamente, a primeira coisa que chama atenção no novo Windows é seu nome. Sim, a Microsoft resolveu pular o número 9 e partir direto para o 10. De acordo com a companhia, chamar a plataforma de Windows 9 não seria apropriado, principalmente levando em consideração todas as novas funcionalidades do sistema e seu principal objetivo: unificar todos os produtos e acabar com a fragmentação dos serviços lançando uma única loja de aplicativos para todos os aparelhos.
Outra novidade - se é que podemos chamar de novidade - é a volta do icônico menu Iniciar na versão desktop do sistema. A função é exatamente a mesma de imagens vazadas há algumas semanas, e mostra um menu bem mais bonito e intuitivo. O botão do Windows continua lá, mas agora a interface ganhou um conjunto de blocos dinâmicos semelhante às "pastilhas" do Windows 8, logo ao lado da coluna da esquerda na qual são exibidos os programas e a barra de busca universal. Os blocos podem ser aumentados ou diminuídos e habilitados ou desativados de acordo com a necessidade do usuário.
Myserson explica que a ideia é tornar o Windows 10 uma plataforma democrática: atraente para novos consumidores, mas ao mesmo tempo familiar para usuários mais antigos. E que isso irá começar com as empresas, pois elas são o foco inicial do novo sistema."Será o sistema mais compreensível que já fizemos, a maior plataforma corporativa", destacou. Mas não deve demorar muito para que o foco se volte aos usuários comuns, uma vez que, segundo Myerson, 1,5 bilhão de pessoas no mundo possuem computadores equipados com Windows.
Joe Belfiore, vice-presidente e gerente corporativo do Windows Phone, também esteve na apresentação. Apesar da demonstração ainda estar em fase inicial de desenvolvimento, ele também defendeu o discurso de que o Windows 10 é uma forma de unificar as familiaridades do Windows 7 com alguns elementos do Windows 8, adicionando a tudo isso mais possibilidades de personalização. Um dos exemplos é que os apps Metro também rodarão em janelas, assim como na sétima versão do software.
O Windows 10 terá uma função chamada "Task View", que permite gerenciar múltiplas tarefas em diferentes áras de trabalho, como já fazem o Mac OS X e as principais versões do Linux. Ao clicar nesse botão, que fica localizado na Barra de Tarefas do sistema, o usuário consegue trocar livremente entre os desktops. A mesma opção também poderá ser acessada deslizando o mouse a partir da borda esquerda da tela, e todo o conteúdo dos programas é organizado em grupos.
Para quem tem o costume de usar o Prompt de comando, aí vai uma boa notícia: será possível colar controles e atalhos copiados com CTRL+C CTRL+V - antes era preciso abrir o menu e clicar em "Colar". Mas o visual da ferramenta continua o mesmo, com a aparência toda preta.
A Microsoft afirma que o Windows 10 será lançado em meados de 2015, semanas após a conferência para desenvolvedores Build, em abril, quando a companhia deve revelar os detalhes finais da nova plataforma. Já nesta quarta-feira (1º) será liberada uma versão de desenvolvimento do sistema, o Technical Preview, mas não foram divulgados preço oficial ou informações sobre atualização automática para quem já possui licenças de versões anteriores do Windows.
FONTE: http://canaltech.com.br/
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