O Facebook, atual dono do WhatsApp, não era a única empresa que estava de olho no aplicativo mensagens instantâneas. Em entrevista à revista Rolling Stone, Bill Gates afirmou que a Microsoft também pensava em adquirir a empresa por trás do app, mas talvez não pelo mesmo valor pago por Mark Zuckerberg.
Ele, inclusive, elogiou a agressividade do empresário no mundo dos negócios e sua disposição a pagar preços bastante altos para obter para si um produto de alto valor. Isso, aqui, se traduz em uma gigantesca base de usuários (de aproximadamente 400 milhões de pessoas ativas diariamente), um fator essencial para o sucesso e, acima de tudo, longevidade de qualquer serviço online.
Foi justamente nesse sentido que Gates também falou sobre a chegada da computação em nuvem e como as empresas precisam estar preparadas para essa nova realidade. Na visão do executivo, é preciso mais do que uma simples adaptação para que produtos como o Office, que estão no mercado desde os anos 90, passem a ter presença significativa de maneira conectada. Isso, para a Microsoft, se traduz em assumir mais riscos e criar novas funcionalidades.
Gates também elogiou o Google, afirmando que, atualmente, a companhia se encontra com dinheiro e potencial suficientes para gerar inovações e trabalhar em propostas que tenham resultados ao longo prazo. Ele lembra que essa foi uma situação da qual a Microsoft usufruiu no final dos anos 90, investindo em conceitos como o das carteiras virtuais ou televisores interativos. As propostas, apesar de não terem sido bem-sucedidas na época, ajudaram a pavimentar o caminho do que ainda estava por vir.
O ex-presidente da Microsoft também falou um pouco sobre Edward Snowden e o recente escândalo de espionagem revelado por ele. Na opinião do executivo, o ex-analista da NSA não pode ser categorizado necessariamente como um herói, mas seus atos levantaram questões importantes e despertaram a curiosidade pública sobre até que ponto ações de vigilância podem ser consideradas legítimas.
FONTE: http://corporate.canaltech.com.br/
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