A fabricante de chips para dispositivos portáteis Qualcomm está em negociação com o governo brasileiro e operadoras de telefonia para a criação de um programa de acesso a internet 3G por pessoas de baixa renda. A proposta, que está sendo chamada de “Bolsa 3G”, visa à inclusão digital e ao acesso facilitado a endereços virtuais que ofereçam serviços públicos e sociais.
A negociação foi informada por Rafael Steinhauser, presidente da companhia na América Latina, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Steinhauser acredita que essa seria a melhor forma de garantir a inclusão digital no país.
Segundo o executivo, atualmente existem mais de 60 milhões de smartphones no Brasil, dos quais, 20 milhões contam com planos de dados, 20 milhões acessam a rede 3G de maneira esporádica e 20 milhões jamais se conectaram a rede.
Para ele, existem chances de aumento do número de aparelhos inteligentes que não acessam a internet. “É possível que os próximos 60 milhões de aparelhos do país entrem na última categoria, pois virão de camadas cada vez mais populares. Serão 80 milhões de aparelhos sem
conexão 3G, o que anula o objetivo de inclusão digital”.
conexão 3G, o que anula o objetivo de inclusão digital”.
Em 2012, a Qualcomm já unia esforços com o Ministério das Comunicações com o objetivo de acelerar a popularização de smartphones e tablets e ampliar acesso a serviços de banda larga móvel em áreas urbanas e rurais. Na época, a solução foi a criação de incentivos para a produção local de equipamentos portáteis, com a intenção de redução de preços para o consumidor final.
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