Dando sentindo aos rumores que apareceram no final de 2013, o Google anunciou nesta segunda-feira a criação da Open Automotive Alliance (OAA), um grupo de trabalho que surge com a audaciosa missão de levar o Android ao painel dos automóveis, pelo menos dos modelos mais sofisticados.
Quando os primeiros burburinhos sobre o assunto surgiram, somente a Audi era apontada como parceira certa do Google nesta empreitada, mas a montadora alemã não foi a única a se afiliar: GM, Honda e Hyundai também figuram como membros da OAA, e o espaço está aberto para outras companhias interessadas.
Sabendo que o aspecto do hardware também é importante neste tipo de iniciativa, a Nvidia não perdeu tempo: não só se juntou ao grupo como também já manifestou interesse em colocar o seu recém-anunciado SoC Tegra K1 nos veículos que rodarem Android, o que não quer dizer que chips de fabricantes como Qualcomm e MediaTek estão descartados, vale frisar.
A proposta pode parecer excêntrica em um primeiro momento, mas quem é que não gostaria de utilizar de maneira mais prática os apps de mapas, músicas ou comunicação de seu smartphone enquanto dirige? Muita gente já faz isso atualmente, mas é consenso que desviar a atenção para o dispositivo diante do volante é perigoso – dependendo das circunstâncias, o risco existe mesmo quando os comandos são dados por voz.
Mas a questão da segurança é apenas a ponta do iceberg. Com o exército de desenvolvedores para Android que existe por aí, dá para vislumbrar inúmeras aplicações para a proposta: aplicativos que encontram o posto de gasolina mais próximo, que traçam rotas de acordo com informações do trânsito, que ajudam a estacionar o veículo e assim por diante.
Não é só o Google que sabe do potencial da ideia. A OAA é tida como uma resposta – talvez atrasada, mas só um pouco – ao iOS in the Car, uma ideia semelhante apresentada pela Apple em junho de 2013 e que também conta com o apoio das montadoras mencionadas aqui, entre outras.
A expectativa do Google é a de que os primeiros automóveis com Android integrado cheguem às estradas no final de 2014 (o mesmo devendo valer para o iOS). Não é algo muito futurista, portanto, mas é prudente não esperar nada realmente maduro para antes de dois ou três anos.
Fonte: http://tecnoblog.net
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