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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Estudo mostra situação (precária) da banda larga para empresas no Brasil

Banda Larga


Um estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) defende que o Brasil precisa avançar e ampliar a cobertura e principalmente a qualidade da banda larga, a fim de tornar as empresas mais competitivas mundialmente.
Segundo a Firjan, o acesso à internet é essencial para o desenvolvimento econômico e a produtividade. Qualquer empresa, grande ou pequena, precisa se interligar à rede se quiser acessar mercados e tornar-se competitiva, nacional e internacionalmente.
A pesquisa chama a atenção para o fato de que apenas as micro e pequenas empresas foram incluídas no PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), que busca massificar o acesso a 1Mbps no país até 2014. Comparado à Coréia do Sul, o governo colocou em prática em 2012 a cobertura de 1 Gbps para toda a sua indústria.
Segundo a Firjan, um documento com 3,8 GB demora cerca de nove horas e meia para ser baixado por micro e pequenas empresas que utilizem velocidade de 1 megabyte de conexão, em média. Na Coréia do Sul, esse tempo é de apenas 34 segundos.

Carga tributária, a grande vilã

Um dos maiores vilões do setor de telecomunicações no país é a carga tributária, um peso significativo na composição de qualquer tarifa pública praticada. De acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a carga tributária de telecom chega a 60% do valor pago pelos serviços. A Firjan defende que o governo avalie a criação de um mecanismo que permita reverter parte dos tributos recolhidos em investimentos, para assim melhorar a infraestrutura e a qualidade dos serviços no país.
O ministro, no entanto, frisou que as metas do PNBL não são para empresas, mas sim para os domicílios. A meta do plano é proporcionar acesso à banda larga a 40 milhões de domicílios até 2014, com velocidade mínima de 1 Mbps.
Para o gerente da Firjan, o Brasil precisa de metas mais ambiciosas para pequenas e médias empresas. Ele cita exemplos países emergentes como a Índia, que quer padronizar a cobertura mínima de 10 mbps para empresas nas grandes cidades e a Argentina, que estabeleceu uma meta para que 80% das empresas tenha velocidade de ao menos 50 Mbps em 2016.

O cenário atual

A pesquisa mostra como está o cenário atual da banda larga no Brasil. O preço médio para planos de 1 Mbps é de R$ 48,55, contra R$ 70,85 em 2011. Já os planos de 10 Mbps caíram de R$ 105,23 em 2011 para R$ 88,87 atualmente.
No entanto, a minoria das empresas possui acesso à internet com velocidade superior a 10 Mbps. Por falta de infraestrutura, parte considerável das empresas usa velocidade de até 1 Mbps.


Fonte: 
http://corporate.canaltech.com.br/

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