A fabricante finlandesa Nokia pode entrar no mercado de carros inteligentes, de acordo com o Giga Om. Em entrevista ao site, o vice-presidente de localização e vendas, Michael Halbherr, afirmou que a empresa está de olho nesse mercado e pode investir nele no futuro.
A Nokia já possui um produto de sucesso que pode ser integrado a sistemas inteligentes de veículos: seu aplicativo de mapas. Atualmente, o produto é distribuído para montadoras automotivas por meio do grupo Navteq, que recentemente foi renomeado para Here.
Com esse relacionamento já estabelecido, a Nokia pretende expandir seus negócios e criar sistemas inteligentes que concentram diversas informações em paineis de veículos.
“Nós fornecemos conteúdos para a indústria automotiva, primeiro foram mapas e agora dados sobre o trânsito”, afirmou Halbherr em uma entrevista recente ao Here’s Chicago HQ. “Conforme os carros se tornam mais conectados à internet, temos a oportunidade de passar de uma fornecedora de conteúdo, para uma fornecedora de plataforma e serviços.”
Além das tecnologias de computador de bordo, a Nokia quer ainda criar tecnologias para carros autônomos, que dispensam motoristas e levam o passageiro ao seu destino baseando-se em sistemas de GPS e sensores de movimento instalados em diversos pontos dos carros.
A medida vai de encontro à crescente tendência de cidades inteligentes, ou smart cities, que visam usar a tecnologia em larga escala para melhorar o dia-a-dia das megalópolis, como Nova York e São Paulo. O executivo não revelou mais detalhes, dizendo que a empresa anunciará em breve suas intenções.
Além desse serviço de “táxi eletrônico”, Halbherr disse ainda que quer levar os passageiros por rotas que causem menor impacto ambiental, através de um sistema que se conecta às coordenadas de trânsito.
“Historicamente, um mapa é uma representação visual da realidade, mas nós estamos construindo mais do que um simples mapa: é uma representação digital da recriação da realidade”, disse Halbherr. Todos os sistemas de carros autônomos baseiam-se em localização. Sendo assim, o mapa oferece um contexto em que um carro pode comparar dados de sensores em tempo real com outras informações do veículo para realizar a “navegação” nas ruas.
Dessa forma, informações como um pedestre que atravessa a rua ou carros que estão à frente ou atrás do seu são cruzadas com o mapa para oferecer uma navegação segura. O serviço de operação dos mapas da Nokia é enorme: segundo Halbherr, mais de 2.7 milhões de alterações individuais são feitas diariamente.
Outra empresa que já está nesse mercado há alguns anos é o Google, que já tem um carro autônomo em fase de testes. Essa pode ter sido uma das razões da aquisição de US$ 1 bilhão do Waze pelo gigante das buscas, que também possui a hegemonia de acessos de mapas na web com seu serviço Maps. Por essa razão, a empresa ainda enfrenta problemas de investigação antitruste na Europa.
A Nokia já possui um produto de sucesso que pode ser integrado a sistemas inteligentes de veículos: seu aplicativo de mapas. Atualmente, o produto é distribuído para montadoras automotivas por meio do grupo Navteq, que recentemente foi renomeado para Here.
Com esse relacionamento já estabelecido, a Nokia pretende expandir seus negócios e criar sistemas inteligentes que concentram diversas informações em paineis de veículos.
“Nós fornecemos conteúdos para a indústria automotiva, primeiro foram mapas e agora dados sobre o trânsito”, afirmou Halbherr em uma entrevista recente ao Here’s Chicago HQ. “Conforme os carros se tornam mais conectados à internet, temos a oportunidade de passar de uma fornecedora de conteúdo, para uma fornecedora de plataforma e serviços.”
Além das tecnologias de computador de bordo, a Nokia quer ainda criar tecnologias para carros autônomos, que dispensam motoristas e levam o passageiro ao seu destino baseando-se em sistemas de GPS e sensores de movimento instalados em diversos pontos dos carros.
A medida vai de encontro à crescente tendência de cidades inteligentes, ou smart cities, que visam usar a tecnologia em larga escala para melhorar o dia-a-dia das megalópolis, como Nova York e São Paulo. O executivo não revelou mais detalhes, dizendo que a empresa anunciará em breve suas intenções.
Além desse serviço de “táxi eletrônico”, Halbherr disse ainda que quer levar os passageiros por rotas que causem menor impacto ambiental, através de um sistema que se conecta às coordenadas de trânsito.
“Historicamente, um mapa é uma representação visual da realidade, mas nós estamos construindo mais do que um simples mapa: é uma representação digital da recriação da realidade”, disse Halbherr. Todos os sistemas de carros autônomos baseiam-se em localização. Sendo assim, o mapa oferece um contexto em que um carro pode comparar dados de sensores em tempo real com outras informações do veículo para realizar a “navegação” nas ruas.
Dessa forma, informações como um pedestre que atravessa a rua ou carros que estão à frente ou atrás do seu são cruzadas com o mapa para oferecer uma navegação segura. O serviço de operação dos mapas da Nokia é enorme: segundo Halbherr, mais de 2.7 milhões de alterações individuais são feitas diariamente.
Outra empresa que já está nesse mercado há alguns anos é o Google, que já tem um carro autônomo em fase de testes. Essa pode ter sido uma das razões da aquisição de US$ 1 bilhão do Waze pelo gigante das buscas, que também possui a hegemonia de acessos de mapas na web com seu serviço Maps. Por essa razão, a empresa ainda enfrenta problemas de investigação antitruste na Europa.
O MIT (Massachusetts Institute of Technology) também possui um projeto chamado Hiriko. Apesar de não ser autônomo - ainda -, o veículo foi criado para smart cities. Compacto, com apenas dois lugares, o carro ainda pode ser dobrado quando estacionado. Uma versão “não inteligente” do Hiriko é vendida na Espanha por € 12,5 mil.
No entanto, sistemas inteligentes para veículos já geram polêmica nos EUA. Um estudo, realizado pela universidade de Utah, mostrou que usar sistemas ativados por voz causaram o maior nível de distração nos motoristas entre todas as outras atividades testadas. A pessoa que interage dessa forma com tecnologias tem mais chances de não identificar pedestres na rua.
No entanto, sistemas inteligentes para veículos já geram polêmica nos EUA. Um estudo, realizado pela universidade de Utah, mostrou que usar sistemas ativados por voz causaram o maior nível de distração nos motoristas entre todas as outras atividades testadas. A pessoa que interage dessa forma com tecnologias tem mais chances de não identificar pedestres na rua.
Fonte: http://canaltech.com.br/
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