Apesar de ser reconhecida por sua grande gama de aparelhos com Windows Phone, a Nokia continua investindo firme em seus aparelhos com sistema próprio.
Pensando em expandir sua linha de produtos mais básicos, a Nokia lançou recentemente o Nokia Asha 501, o qual vem para atender as necessidades de muitos consumidores brasileiros.
Aliando dois chips, rádio FM, tela sensível ao toque e outros recursos úteis por um preço camarada, este celular vem para competir diretamente com alguns Androids mais baratos. Testamos os principais recursos do aparelho e agora vamos mostrar suas qualidades e defeitos. Todavia, antes vamos conferir as especificações:
Aprovado
Design familiar
A primeira coisa que notamos ao receber o Nokia Asha 501 foi a incrível semelhança entre ele e um aparelho com Windows Phone. A fabricante caprichou na caixa para deixar o dispositivo muito parecido com seus dispositivos mais avançados.
O design do produto é muito semelhante a dispositivos da linha Lumia. Curvas suaves, materiais resistentes, boa distribuição dos botões, câmera acomodada discretamente e conexões de fácil acesso fazem este produto ter um visual agradável.
Sistema simples e rápido
Apesar de o Symbian ter parado no tempo, ele deixou muitas coisas boas. A Nokia aproveitou o que o antigo software tinha de melhor para colocar na plataforma Asha. O resultado é um sistema operacional bem definido que atende a todas as necessidades do consumidor de maneira simples e funcional.
Aqui, não há nada de nomes complicados ou aplicativos de outro mundo. Os ícones dão acesso a funções básicas, como alarmes, internet, email, música e notas. A ideia é que o usuário não precise ficar memorizando nomes e possa encontrar o que precisa com rapidez. O Nokia Asha 1.0 é um sistema baseado em poucos gestos. Ao passar o dedo nas laterais, você pode visualizar o menu de apps ou itens usados recentemente.
Ao abrir um aplicativo, você pode voltar para a tela inicial com o mesmo gesto na borda da tela. A alternância entre programas é muito veloz. Abaixo da tela, o único botão de interação também garante tal funcionalidade. A área de itens recentes também é um centro de notificação, que exibe lembretes, alarmes e outras informações importantes.
Apesar de se tratar de um sistema bem simples, o Asha possui uma loja de aplicativos para que o consumidor possa realizar mais tarefas em seu celular. Os apps são muito simples, mas alguns podem ser interessantes. Há jogos bem básicos para quem deseja um pouco de diversão, mas não espere nada superior ao 2D com gráficos bem rudimentares.
A plataforma que equipa este celular não é tão impressionante para quem usa Android ou outro sistema superior, mas certamente ela tem algumas vantagens. Por exemplo, um dos principais focos do software do Asha 501 é a economia de recursos. O sistema gerencia muito bem os apps, economiza dados na internet e garante fluidez a todo o momento.
Solta o som, DJ
Pensando no usuário que gosta de ouvir muita música, a Nokia incluiu alto-falantes de boa qualidade no Asha 501. O aparelho aguenta reproduzir arquivos em um volume elevado e quase não distorce os sons. Tanto com arquivos MP3 quanto com vídeos no YouTube, o áudio é de qualidade razoável e pode ser suficiente para quem não é muito exigente.
Outro grande diferencial do aparelho está na presença do receptor de rádio FM. Talvez, para muitos, isso não seja um grande diferencial, mas, considerando que este celular foca no público que dificilmente vai curtir rádios online, tal função é bem-vinda. Em nossos testes, pudemos curtir boas músicas sem consumir muita bateria.
Os fones de ouvido que vêm com o aparelho são necessários para ligar o rádio. A qualidade de reprodução de áudio dos fones é razoável e o volume é mais do que suficiente. Apesar disso, os fones não têm um acabamento muito bom e podem incomodar se usados por muito tempo.
Bateria infinita (ou quase isso)
Muitos smartphones atuais sofrem com um sério problema: a baixa autonomia da bateria. Não é o caso do Asha 501. Por se tratar de um aparelho com hardware e software simplificados, o produto consegue retirar o máximo proveito do componente energético.
O resultado é que você pode ouvir mais de 50 horas seguidas de música ou conversar por mais de 15 horas sem parar. Mesmo com o adaptador WiFi ligado, a bateria demora muito para se esgotar. De acordo com a Nokia, no modo de espera a autonomia chega a incríveis 26 dias!
Reprovado
Tela muito simples
O Nokia Asha 501 foi projetado para usuários que não são muito exigentes, mas mesmo quem não dá muita importância para a qualidade vai acabar notando que a tela do aparelho é de baixíssima resolução. Os pixels são visivelmente notáveis e as cores do display são bem abaixo do esperado.
Ao visualizar fotos capturadas com a câmera, por exemplo, a tela não consegue reproduzir todas as cores e acaba deixando o usuário com a sensação de que a lente do aparelho tem algum tipo de defeito. Além disso, ela é bem pequena para jogos, visto que um único dedo ocupa uma grande região da tela.
Câmera apenas para o básico
Mesmo que este seja um dispositivo econômico, temos de ser sinceros em informar que a câmera do Asha 501 deixa muito a desejar. Ela serve apenas para cenas com uma iluminação apropriada, visto que não possui flash e não conta com uma boa captação de luz.
Em nossos testes, a câmera realizou um bom trabalho na hora de focar em diferentes locais, servindo para fotos de perto e de longe. Todavia, a lente acabou estragando o colorido em diversas situações, principalmente quando estávamos fotografando a céu aberto. Vale notar que a resolução de 3,15 MP não permite produzir imagens muito detalhadas.
Vale a pena
O Nokia Asha 501 atende bem as necessidades do consumidor que não se importa com o sistema operacional, com aplicativos especiais, com 3G e outros tantos recursos. Todavia, este aparelho acaba deixando a desejar na qualidade de tela e de câmera, características que poderiam ter mais capricho.
De acordo com o site oficial da Nokia, o Asha 501 custa R$ 329. Pesquisando um pouco, encontramos o aparelho por valores ligeiramente inferiores a R$ 300, mas isso não quer dizer que o preço seja bom. Considerando todos os prós e contras estabelecidos na análise, este valor está bem acima do que seria justo.
Mesmo com uma bateria de duração excelente, um sistema rápido e o design agradável, não vale a pena investir os quase 300 reais cobrados, visto que é possível conseguir funções similares e sistemas mais completos (com 3G, apps e mais processamento) em aparelhos concorrentes — como o LG L3 que custa R$ 337 e o Galaxy Pocket Neo que custa R$ 362.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário