De uma forma geral, os eletrônicos foram uma das categorias com maior queda no preço na última década: a média é de -52,62%. Segundo a Intel, a isenção de impostos sobre os produtos de informática, o aumento da fabricação local, a queda do dólar e o aquecimento da economia local foram fatores determinantes nesse cenário.
“Dez anos atrás, ter um computador em casa era o sonho de muitas famílias da classe C. Hoje, este sonho nunca esteve tão próximo da realidade”, explica Fernando Martins, presidente da Intel Brasil. Além da queda nos preços, o mercado de informática viu ainda um aumento significativo na configuração dos PCs vendidos.
Enquanto em 2003 um computador com configuração básica era equipado com processador Intel Celeron de 1,3 GHz, 128 MB de RAM, sistema operacional Windows XP e custava entre R$ 1.890 e R$ 2.300, hoje é possível encontrar máquinas com Windows 8 e tela sensível ao toque por preços a partir de R$ 1.300.
Espaço para crescimento
Apesar do aumento considerável na venda de computadores, estima-se que hoje 24% das famílias brasileiras não possuam computador em casa. Uma pesquisa realizada pela Intel apontou que entre esse público, 46% pretendem comprar um computador nos próximos 18 meses, sendo que 52% preferem um notebook e 48% um desktop.
Para 8% dos entrevistados, o tablet deve ser o primeiro dispositivo computacional a ser adquirido, enquanto outros 5% consideram comprar um smartphone. Quando analisamos o cenário para os próximos 12 meses, a expectativa de compra de um computador entre essas famílias sobre para 60%.
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