A Nokia não está à venda — pelo menos não declaradamente —, mas a Huawei se mostra disposta a comprá-la. O presidente da maior fabricante chinesa de celulares, Richard Yu, disse ao jornal Financial Times que sua companhia está “considerando” a aquisição da rival finlandesa.
A ideia de Yu é, no caso de uma aquisição, criar a maior fabricante de aparelhos celulares de todo o mundo. “Consideramos uma série de aquisições; talvez a combinação tenha alguma sinergia, mas depende da vontade da Nokia. Nós estamos de mente aberta”, garantiu o executivo.
Apesar de não ter realizado nenhuma grande aquisição do gênero em toda a sua história, a compra da Nokia seria o passo inicial da Huawei para entrar de vez no mundo ocidental dos gadgets. Além disso, seria a chance da companhia chinesa reforçar a sua presença no mercado dos smartphones — atualmente, ela tem como foco os celulares tradicionais.
Windows Phone: “fraco”
Em uma suposta negociação envolvendo Nokia e Huawei, quem pode sair perdendo é a Microsoft. Isso porque o Windows Phone não é avaliado por Yu como um sistema operacional capaz de brigar com os grandes.
“Se o Windows Phone [será] um sucesso, é difícil dizer — ele tem uma participação de mercado muito pequena. [Windows Phone] é fraco, mas ainda assim cobra uma taxa de licença. Isso não é bom. Android é gratuito”, conclui Yu, dando indício de que o ambiente livre e já consolidado do sistema da Google parece mais atrativo para os planos da Huawei.
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