Apesar das diversas polêmicas que cercam o gadget, o Google Glass pode se tornar tão onipresente quanto o iPhone. Em breve, as pessoas podem ser vistas em atividades básicas diárias, como andar de metrô e ir ao supermercado, com os óculos de realidade aumentada no rosto.
Quem diz isso é a empresa de pesquisa e análise de tecnologia da informação Forrester, por meio de seu novo relatório intitulado 'Google Glass: o que os profissionais de marketing devem saber'. A empresa descobriu que 21,6 milhões de consumidores online nos Estados Unidos, o correspondente a 12% da população norte-americana, estão dispostos a usar os óculos do gigante da web. O relatório da Forrester contou com as respostas de mais de 4.600 adultos nos Estados Unidos em abril de 2013.
"Desde que o iPhone da Apple foi lançado em 2007, nenhum outro dispositivo de computação atraiu tanta atenção quanto o Google Glass", escreveu a analista da Forrester, Sarah Rotman, no relatório. "Nós não temos nenhuma dúvida de que, com o tempo, o Glass seja o próximo iPhone", completa.
A analista diz que metade das pessoas que querem colocar logo as mãos em seu próprio Google Glass é composta por jovens da geração Y ou Z, interessados em alta tecnologia e que pretendem usar os óculos para navegar na web, tirar fotos, gravar vídeos e ver informações sobre produtos ao seu redor.
Porém, a analista da Forrester acredita que a curta duração da bateria do Glass e a interface ainda limitada que os desenvolvedores devem utilizar para escrever aplicativos para o Glass (Mirror API) fazem com que o gadget seja limitado para o consumo de massa.
Como o Google ainda está trabalhando em melhorias e novos aplicativos enquanto o dispositivo ainda está em fase de desenvolvimento, Sarah acredita que os óculos podem se tornar a "próxima grande plataforma" quando finalizado. E você, concorda?
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