O estudo também constatou que as empresas precisam melhorar urgentemente os produtos oferecidos e seu atendimento ao cliente.
Entre as empresas pior avaliadas, que obtiveram notas abaixo de 5, estão NET Virtua, UOL e Oi Velox, com reclamações dos usuários acerca de problemas com instabilidade, relação custo-benefício e insatisfações gerais. A provedora que recebeu a melhor avaliação dos consumidores foi a GVT, com nota 7, mas a empresa ainda possui área de cobertura reduzida.
A pesquisa mostrou que 24% dos entrevistados utilizam seu provedor de internet há um ano ou menos, seguidos de perto por 18%, que utilizam determinado serviço há dois anos. Ao todo, a região possui 8 opções de provedores e a liderança do setor está distribuída, respectivamente, entre Oi Velox (28%), NET Virtua (20%) e GVT (13%). A maioria dos entrevistados também afirmou que nunca trocou de provedor, algo completamente diferente de países desenvolvidos, onde a oferta por este serviço é muito maior, o que acirra ainda mais a competição e faz com que os níveis de qualidade sejam elevados.
A avaliação positiva da GVT é tanto por seu serviço de internet, que inclui a banda larga de até 150Mb/s, e também no parecer de seus clientes com relação a imagem da empresa. Até o momento, os serviços da operadora estão disponíveis em 138 municípios brasileiros e devem chegar a cidades como São Paulo somente no segundo semestre deste ano.
O estudo do Proteste ainda analisou as habilidades dos internautas e os tipos de contratos de prestação de serviços. A pesquisa usou como amostra 813 internautas, com idade média de 44 anos, moradores da região Sudeste e com escolaridade entre ensino médio completo e superior incompleto. Em média, o gasto mensal do brasileiro com internet gira em torno de R$ 105, com os pacotes mais baratos (só com internet) custando cerca de R$ 70 e os mais caros (combo telefone, internet e TV a cabo) saindo por R$ 159 ao mês.
Além disso, a pesquisa também mostrou que os planos mais populares entre os consumidores consultados são os com apenas conexão com a internet, seguidos pelos combos. As conexões mais usadas são via cabo ou fibra ótica (34%) e ADSL/VDSL (33%). A velocidade de download mais usada na região é de 10Mbps e de upload, 1Mbps — ambas muito longe dos padrões seguidos em países desenvolvidos.
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