Penso que já não vale a pena apresentar-se o Facebook, dizer-se o que é, ou dar-se uma noção do seu impacto da vida das pessoas ou nos media da atualidade O Facebook, quer se goste ou não goste, quer se tenha ou não uma conta, é hoje uma referência, é uma plataforma importante, é, mais que uma simples rede social, uma peça fundamental no crescimento de empresas, profissionais, e também na afirmação social e pessoal de muitas pessoas.
Não é, assim, muito descabido, ou de admirar que muitos adolescente vejam o Facebook como uma obrigação. Talvez a palavra ‘obrigação’, a meu ver, seja um pouco forma para aquilo que eu penso que seja ‘normal’, nos adolescente.
Há alguns meses que vários rumores indicam que os jovens não estão tão entusiasmados e motivados com o Facebook como estavam antes. E o próprio Facebook confirmou que os jovens estão a optar também por utilizar outras redes sociais. Esta atitude pode dever-se à falta de novidades do Facebook, às constantes alterações, à eterna luta pelas questões de privacidade… enfim..
Um recente estudo, realizado pelo Pew Research Center, e orientado por investigadores da Universidade de Harvard, através de uma amostra de 802 adolescentes, confirmou que esta faixa etária está a ‘migrar’, e a optar por outras redes sociais, essencialmente porque o Facebook está, cada vez mais, com muitos adultos.
Este estudo indica ainda que, apesar de continuarem no Facebook e partilharem aqui a informação, os jovens usam a rede social de Zuckerberg como um sentimento de obrigação, como um ‘condicionamento social’ e não tanto com algo prazeroso e que lhes dê prazer e entusiasmo.
Jovens não querem partilhar espaço com adultos
É importante que os jovens tenham o seu próprio espaço, e isso reflete-se na escola e também nas redes sociais, onde os jovens, cada vez mais querem afastar-se dos locais que partilham com adultos/familiares. O estudo revela que muitos jovens optaram pelo Twitter e Instagram uma vez que são redes sociais onde existem menos adultos, ou onde a probabilidade de encontrarem os seus familiares é menor; ou onde as pessoas publicam coisas mais interessantes e partilham coisas com mais conteúdo.
Outro dado interessante que o estudo nos demonstra é o conteúdo de informação que os jovens colocam no Facebook.
Os adolescentes partilham cada vez mais coisas a rede social, e essencialmente fotografias, informações relacionados com a escola e com a sua localidade.
O estudo indica ainda que os jovens estão bem informados e familiarizados com a organização da plataforma, não tendo qualquer dificuldade em controlar as definições de privacidade no Facebook, sendo que 60% dos adolescentes afirma que o seu perfil está visível somente para a sua rede de amigos.
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