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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Twitter pode ser usado para detectar surtos de HIV em tempo real, aponta estudo

Twitter pode colaborar na detecção de surtos


Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, descobriram que o Twitter e outras redes sociais em tempo real podem ser usadas para monitorar surtos de HIV e também o uso de drogas, transformando essas redes numa poderosa ferramenta de detecção e prevenção desses casos.
O estudo, que foi publicado na Preventive Medicine, foi conduzido pelo Centro de Comportamento Digital da universidade e chegou a conclusão de que existe uma ligação entre surtos geográficos e a publicação de tweets com frases relacionadas ao uso de drogas e comportamento sexual de risco. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores coletaram mais de 550 milhões de tweets entre os dias 26 de maio e 09 de dezembro de 2012 e desenvolveram um algoritmo capaz de encontrar frases incluindo palavras como "sex" e "get high" ("se drogar", em português).
A partir daí, eles colocaram esses tweets num mapa e executaram modelos estatísticos para verificar se as regiões coincidiam com áreas onde casos de HIV haviam sido reportados. Com isso, eles encontraram uma relação significativa entre os tweets e os locais com alto número de casos do tipo.
Embora a descoberta seja empolgante, os próprios pesquisadores apontaram o ponto fraco do seu estudo: eles utilizaram dados disponíveis publicamente com informações relativas ao ano de 2009. Para que especialistas em saúde pública possam prever surtos futuros, é necessário ter dados sempre atualizados.
Outros estudos e ferramentas já haviam mostrado o poder das novas mídias no monitoramento de vários surtos, como o Google Flu Trends, que monitora a atividade dos surtos de gripe no mundo. Porém, de acordo com Sean Young, co-diretor do Centro de Comportamento Digital, este é o primeiro estudo que sugere que o Twitter pode ser usado para prever comportamentos relacionados à saúde das pessoas e também como ferramenta de monitoramento do HIV e comportamentos de risco, além do uso de drogas.
O estudo mostra que os Estados norte-americanos da Califórnia, Texas, Nova Iorque e Flórida são os que têm o maior número de tweets relacionados a comportamentos que resultam no risco de contrair HIV. Washington, Delaware, Louisiana e Carolina do Sul, por outro lado, têm o maior número de tweets per capita relacionados a HIV.


FONTEhttp://canaltech.com.br/

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