Em setembro deste ano, o Facebook anunciou um sistema de inteligência artificial (IA) que promete deixar ainda mais ágil e esperto o feed de notícias dos usuários. De lá para cá, pouca coisa se soube sobre esse misterioso projeto, incluindo quem vai comandar a equipe de desenvolvimento da nova tecnologia. Mas agora surgiram novidades: na próxima segunda-feira (16), a rede social fará uma conferência no evento NIPS 2013 para apresentar um laboratório dedicado a pesquisas relacionadas à inteligência artificial.
Quem disse isso foi o líder dessa nova investida: Yann LeCun, professor de informática e ciências neurais da Universidade de Nova York, que publicou a informação em seu perfil no Facebook. O professor explica que o site fará uma parceria com a universidade nova-iorquina para realizar em conjunto estudos sobre ciência de dados, aprendizado de máquinas e inteligência artificial. As equipes ficarão divididas em três unidades espalhadas nos Estados Unidos (Menlo Park, Califórnia e Nova York) e na Europa (Inglaterra).
LeCun é conhecido por criar uma das técnicas mais avançadas no "treinamento" de redes de neurônios artificiais, muito utilizada por bancos em todo o mundo. O professor também é especialista no "deep learning" ("aprendizado profundo", em tradução livre) de reconhecimento de imagem e voz. O conceito não é um simples programa ou software, mas sim um modelo imaginário de inteligência artificial que os pesquisadores estão tentando alcançar através de um conjunto de algoritmos que simula o aprendizado em múltiplos níveis de ensino.
De acordo com os sites CNET e TechCrunch, o conhecimento de LeCun pode ajudar o Facebook a melhorar o funcionamento do feed de notícias e entender aquilo que o usuário deseja ver, compartilhar ou buscar na rede social. Com isso, a IA da plataforma poderia, por exemplo, avaliar todas as postagens na linha do tempo e destacar aquilo que considera ser mais importante para cada usuário, como exibir fotos dos grupos de pessoas favoritas ou as notícias de uma fan page mais relevantes do dia.
A MIT Technology Review destacou em setembro que o objetivo de Mark Zuckerberg e dos outros engenheiros da rede social é melhorar o sistema do serviço, principalmente no feed de notícias dos internautas. O Facebook admite que o programa de inteligência artificial usado atualmente não compreende o que o usuário realmente deseja ver porque se baseia apenas em estatísticas e não no comportamento online do indivíduo, como mensagens com sarcasmo ou emoções.
Recentemente, o Facebook anunciou um novo algoritmo que prioriza páginas de conteúdo relevante e diminui a visualização de conteúdos de humor, mas este, ao que tudo indica, é apenas o primeiro passo. Fato é que, além da rede social de Mark Zuckerberg, outras empresas estão procurando soluções para se especializar no mundo do deep learning. O Google tem um projeto chamado "Google Brain", que busca criar um núcleo de inteligência artificial que pense do mesmo jeito que um cérebro humano. A IBM também está nesse mercado com seu supercomputador Watson, e até Yahoo! e Microsoft trabalham na criação de redes neurais inteligentes.
Fonte: http://canaltech.com.br
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