Algumas das maiores empresas de tecnologia estão se juntando para cobrar mais transparência da NSA. Em uma carta endereçada ao Comitê Judiciário do Senado norte-americano e publicada pelo Washington Post, as empresas pedem uma reforma no programa de vigilância da NSA.
Google, Apple, Microsoft, Yahoo, Facebook e Aol assinam o documento, pedindo que os legisladores americanos façam uma reforma substancial sobre as práticas de vigilância da NSA. As empresas também pediram supervisão adicional e mecanismos de responsabilidades para os programas espiões.
“Transparência é o primeiro passo para debate público informativo”, diz a carta. “Nós estamos pedindo que a Administração trabalhe com o Congresso em busca de reformas para que haja mais transparência, a fim de reconstruir a confiança dos usuários de Internet ao redor do mundo.”
A carta ainda apoia o Senador Patrick J. Leahy e o republicano James Sensenbrenner Jr, que criaram recentemente um projeto chamado USA Freedom Act. O projeto tem o objetivo de “terminar com a espionagem, coleta de dados e monitoramento on-line” pela NSA e outras agências governamentais.
Sensenbrenner é considerado um dos criadores do Patriot Act, que a NSA utiliza frequentemente como uma justificativa legal para suas atividades de vigilância. Porém, Sensenbrenner afirma que a espionagem em massa feita pelo governo não era uma das intenções do Patriot Act.
Em uma entrevista ao Associated Press semana passada, Sensenbrenner disse: “Nós temos que fazer um balanço entre segurança e liberdade civil.”
Na carta, as seis empresas reforçam o discurso de Sensenbrenner: “Como somos empresas com serviços usados por centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo, somos favoráveis ao debate em como podemos proteger tanto a segurança nacional quanto os interesses privados e nós apoiamos os esforços do USA Freedom Act como uma importante contribuição a essa discussão.”
Desde os vazamentos dos documentos feitos por Edward Snowden, essas empresas estão cobrando por uma maior transparência do governo americano. Na própria carta, elas pedem novamente para que sejam divulgadas mais informações ao público. “Nós continuamos pedindo à Administração que aumente os seus esforços de transparências e nos permita liberar mais informações sobre os números e os tipos de pedidos que nós recebemos, para que o público seja informado sobre como esses programas operam.”
Atualmente, as empresas só estão autorizadas a publicar informações sobre esses pedidos de forma agregada. Elas não podem divulgar quantos pedidos vieram especificamente da NSA, por exemplo.
Fonte: http://canaltech.com.br/
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