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sábado, 9 de novembro de 2013

Análise: Sony Vaio Pro 11: um Ultrabook como todo Ultrabook deveria ser

Ultrabook Sony Vaio Fit 11


Os Ultrabooks, em geral, ainda lutam por um lugar ao sol, ainda longe de ser o sucesso que a Intel esperava quando criou o conceito. Para muitos, isso não é uma surpresa, já que motivos não faltam. Em primeiro lugar, muitos deles estão longe de ser "ultrarrápidos", já que muitos fabricantes contornam as especificações recomendadas e equipam seus modelos com processadores básicos e caches SSD pequenos, o que impacta sobre o desempenho de uma forma geral.
Em segundo lugar, qualquer Ultrabook deveria ficar fora da tomada por um mínimo de 5 horas, algo que raramente vemos e que faz parte das especificações originais para esses equipamentos. Há mais alguns motivos menores, mas, em geral, muitos modelos são basicamente notebooks um pouco mais finos. O Vaio Pro 11 que vamos conhecer hoje se destaca dessa multidão não só por cumprir as especificações mínimas de um Ultrabook, como também por vir com alguns recursos extras que chamaram bastante a nossa atenção.

Design

Começando pelo design, temos um modelo com tela Full HD de 11,6 polegadas e estrutura de fibra de carbono, o que permite que o Pro 11 seja extremamente fino e tão leve quanto 870 gramas possam parecer. Para imaginar esse peso, basta pegar um iPad um pouco mais pesado, o que o torna essencial para quem presa por ultraportabilidade, afinal mal o sentimos dentro da mochila. Essa é a mágica da fibra de carbono, sendo mais resistente que o alumínio, ao mesmo tempo que não compromete a resistência mecânica do modelo.
Com uma altíssima resolução e pouco espaço, vemos no Pro 11 o mesmo problema do ASUS Taichi: como o Windows 8 não suporta o recurso de interpolação de imagem, como acontece com os MacBooks Retina (que é basicamente um antialiasing do sistema operacional – clique aqui para saber mais), todos os programas na área de trabalho ficam bem pequenos, então acostume-se a dar zoom constantemente em páginas da web e usar programas em tela cheia para poder enxergar alguma coisa.

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Ultrabook Sony Vaio Fit 11
Ultrabook Sony Vaio Fit 11 slideshow lupa
O conjunto de teclado e mouse nos agradaram bastante. O teclado bem que poderia ocupar uma área maior, já que há espaço disponível, mas pelo menos possui teclas bem espaçadas para uma digitação sem erros e vem com retroiluminação para uso em ambientes escuros. O touchpad não é de vidro, mas é bem suave, preciso e suporta todos os atalhos do Windows 8, sendo de um tamanho até respeitável para um modelo de 11,6 polegadas.
Ah, já dissemos que a tela é sensível ao toque? Um recurso bastante poderoso para se utilizar na interface Metro (ou Modern UI), considerando a melhora desses apps desde o lançamento do Windows 8 em 2012. É bastante sensível e suporta até 10 toques simultâneos – embora seja difícil imaginar a utilidade de 10 dedos ao mesmo tempo em um notebook – mas é bom saber que esse recurso está lá.
Para finalizar a seção de design, vale a pena mencionar que o Pro 11 tem um detalhe importante: não há entradas de ar na parte de baixo, algo que sinceramente esperamos que vire regra entre os fabricantes por uma série de motivos. Por exemplo, é possível utilizá-lo no colo sem se preocupar em sobreaquecer o sistema, além do que, essa abordagem tira o calor da região teclado/touchpad, tornando o dispositivo mais confortável de utilizar.

Desempenho

Por baixo do capô temos um processador Intel Core i7 de quarta geração, um dual-core rodando a 1,8 GHz (turbo até 3,0 GHz), 4 GB de memória RAM e gráficos Intel HD 4600. Rápido? Sim. Quão rápido? O suficiente para realizar a maioria das tarefas sem engasgos, mas longe de ter um desempenho surpreendente, afinal, há restrições de economia de energia e geração de calor que devem ser respeitadas em um modelo tão pequeno – mas bem que a Sony poderia ter equipado-o com 8 GB de memória RAM.
Talvez o maior responsável pelo bom desempenho do Pro 11 não seja tanto o processador, mas sim o disco SSD de 128 GB, que faz com que ele ligue em poucos segundos, cerca de 3 ou 4 em nossos testes. Abrir aplicativos é uma maravilha, o que nos faz questionar o motivo de muitos fabricantes de Ultrabooks insistirem em utilizar discos rígidos convencionais em seus modelos ao lado de um cache SSD ridiculamente pequeno.
Um quesito bastante frustrante nos Ultrabooks em geral, e um ponto forte no Pro 11, é a duração da bateria. Em um dia típico de trabalho, editando textos, imagens e fazendo uma pesquisa ou outra na internet, ele aguentou tranquilamente cerca de 6 horas fora da tomada, valor que aumenta quanto menos o usuário realizar tarefas gráficas. Ao rodar um vídeo em HD com o brilho em 50%, a autonomia cai para cerca de 5 horas, marca ainda acima da média em relação aos concorrentes.

Extras

Áudio de qualidade em Ultrabook normalmente é algo difícil de conseguir, já que há limitações físicas que impedem a reprodução dos graves com boa fidelidade sonora. Nesse quesito, o Pro 11 não foge muito à regra, se saindo até bem nos médios, mas não alcançando um nível apreciável nos graves e agudos. Isso é esperado, já que áudio precisa de espaço, e dificilmente qualquer Ultrabook se destacará nesse ponto. Não adianta esperar a qualidade de som de um home theater ou mesmo de um mini system, mesmo para volumes mais baixos.
Por último, vale a pena destacar um extra interessante. O carregador do Pro 11 vem com uma entrada USB que pode tanto ser utilizada para carregar um smartphone quanto para encaixar um módulo onde uma entrada ethernet fica disponível, criando um roteador wireless portátil. Esse é um recurso excelente para quem viaja com frequência e depende da rede de hotéis para trabalhar, afinal, não há entrada ethernet no Pro 11 devido à sua espessura. Como conexões há somente duas portas USB 3.0, leitor de cartões SD e fone de ouvido P3.

Conclusão

O Vaio Pro 11 é basicamente tudo o que esperaríamos de um Ultrabook, pecando em poucos quesitos e trazendo características bem interssantes para usuários mais exigentes. Porém, como tudo nesse mundo e especialmente no Brasil, é necessário pagar caro por equipamentos de qualidade. Hora de lembrar a senha da poupança, já que a configuração que testamos sai por R$ 5.400 (ou R$ 5.399,99, como a Sony prefere colocar). 
É claro que esse preço inclui uma boa porcentagem de "custo Sony", afinal, um MacBook Air de 11,6 polegadas com processador Intel Core i7, 8 GB de memória RAM, disco SSD de 256 GB e gráficos Intel Iris sai praticamente pelo mesmo preço, o que é preocupante, já que os MacBooks em geral estão entre os modelos mais superfaturados do Brasil. O mesmo vale para um Macbook Pro Retina de 13 polegadas.
Considerando que esse valor seja alto para a grande maioria das pessoas, é difícil recomendá-lo. O Pro 11 é sim um dos primeiros Ultrabooks decentes que vimos, com qualidade em todos os quesitos, mas seu preço é muito alto para fazermos qualquer análise racional de custo-benefício.

Vantagens
  • Ultrabook como todo Ultrabook deveria ser;
  • Bateria com excelente autonomia;
  • Componentes de primeira qualidade e baixo peso.

Desvantagens
  • Muito, mas muito caro;
  • GB de memória RAM são imperdoáveis para um modelo nessa faixa de preços;
  • O Windows 8, infelizmente, não está preparado para telas de alta resolução.


Fonte: 
http://canaltech.com.br/a



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