O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou nesta terça-feira (15) que o serviço de e-mail seguro criado para proteger mensagens do governo será lançado em novembro deste ano. A novidade foi anunciada por Dilma Rousseff em sua conta pessoal do Twitter.
De acordo com o pessoal da revista INFO, Bernardo participou de uma reunião com a presidente na última quinta-feira (10) para discutir a expansão do sistema, que será desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Todos os órgãos do governo federal serão equipados com o novo mecanismo, que poderá ser estendido, em um primeiro momento, para empresas privadas que ajudarem o projeto com melhorias e patrocínio.
Atualmente, o sistema de e-mails da administração pública federal é fornecido pela Microsoft – chamado Expresso – mas a troca para o Serpro vai resultar em economia para os cofres públicos. O ministro espera que parte dos valores economizados seja destinada para investimentos na infraestrutura do Serpro e de outros programas desenvolvidos para segurança e anti-espionagem.
“A presidente Dilma pretende fazer disso [a adoção do sistema de correio eletrônico desenvolvido pelo Serpro] uma regra na administração pública federal", disse Paulo Bernardo. "Vamos transformar a determinação em um decreto a ser assinado por ela. Em novembro, provavelmente, ele estará operacional”.
O ministro afirma que o decreto ficará pronto ainda hoje. "Acredito que a lei deve ser assinada nos próximos dias. Se for a decisão dela [Dilma], há condição de ser assinado nesta semana", completou.
Bernardo revelou também que o governo pretende usar principalmente a rede da Telebras, mas que outras poderão ser implantadas para garantir mais segurança à comunicação, como a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), a da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), e a do próprio Serpro.
O primeiro órgão público a adotar o novo sistema será o Ministério das Comunicações. Segundo Paulo Bernardo, outros ministérios devem fazer parte de um calendário de inclusão para que até o segundo semestre de 2014 tudo esteja concluído.
“Nós julgamos que teremos, como vantagem, a de cumprir com as obrigações de país civilizado e não deixar que as contas de e-mails sejam devassadas e invadidas. Até porque uma das coisas fundamentais em correspondências, inclusive nas correspondências eletrônicas, é que as pessoas tenham direito a ter uma comunicação com privacidade e com proteção de sigilo”, concluiu.
Fonte: http://canaltech.com.br/
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