Além de e-mails e telefonemas, a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, em inglês) também consegue espionar smartphones de todas as fabricantes, segundo denúncia da revista alemã Der Spiegel. Nem a BlackBerry, considerada uma plataforma mais segura, teria escapado da vigilância.
De acordo com os documentos "ultrassecretos" aos quais a publicação teve acesso, o monitoramento tem acesso a dados sensíveis de todos os sistemas operacionais, incluindo listas de contato, mensagens de texto e informações referentes à localização dos usuários. A análise do conteúdo era feita por grupos criados especificamente para cada plataforma, como Android e iOS.
Em outros arquivos internos, informa a Der Spiegel, os especialistas da NSA se gabam por terem conseguido infiltrar programas nos computadores aos quais os iPhones são conectados para xeretar ao menos 38 recursos do aparelho.
A espionagem também teria sido bem-sucedida em dispositivos BlackBerry, o que contraria a despreocupação da companhia em torno do assunto. Em entrevista ao Olhar Digital, em julho, o diretor da empresa no Brasil, Erlei Guimarães, considerou o escândalo benéfico porque "a BlackBerry é a única plataforma que há quase 15 anos vem entregando a segurança que promete". No entanto, o relatório diz que mensagens de texto e e-mails de quem usou os telefones da marca foram bisbilhotados.
Segundo a revista alemã, a vigilância da NSA sobre os dispositivos móveis foi feita de forma discreta e individual para evitar que fabricantes e usuários percebessem a invasão.
Lenha na fogueira
As acusações acerca da espionagem americana crescem à medida que os documentos vazados pelo ex-técnico da CIA, Edward Snowden, asilado na Rússia, são analisados. Na última semana, descobriu-se que a presidente Dilma Roussef e, mais recentemente, a Petrobras e o Google também estiveram na mira.
Segundo a revista alemã, a vigilância da NSA sobre os dispositivos móveis foi feita de forma discreta e individual para evitar que fabricantes e usuários percebessem a invasão.
Lenha na fogueira
As acusações acerca da espionagem americana crescem à medida que os documentos vazados pelo ex-técnico da CIA, Edward Snowden, asilado na Rússia, são analisados. Na última semana, descobriu-se que a presidente Dilma Roussef e, mais recentemente, a Petrobras e o Google também estiveram na mira.
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