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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Moto X é o smartphone realmente é o "smart" da Motorola



O Moto X já está no Brasil e, por R$ 1,8 mil, chega com um proposta diferente da maioria dos concorrentes do Android. Conquistar o consumidor pela experiência de uso, oferecendo um dispositivo bastante inteligente, em vez de uma configuração mais potente é o objetivo da Motorola. O Site do Olhar Digital teve a chance de testar o aparelho durante o evento de apresentação Confira

A primeira coisa a perceber é que ele é bem leve. O aparelho pesa apenas 130 gramas e chega até a parecer um pouco pequeno para quem tem uma mão maior, mas a verdade é que sua tela de 4,7 polegadas é bem grande e suficiente para uma utilização confortável.

Quando colocado ao lado de um Nexus 4, com o mesmo tamanho de display, a impressão é que ele é menor. Isso se deve ao fato de ele possuir uma borda bem fina, que reduz a largura do aparelho para tornar a utilização do dispositivo com apenas uma mão.

A traseira curvada é uma novidade no mercado de smartphones que faz todo o sentido ao imaginar a forma como o usuário segura o aparelho. A parte traseira do Moto X é mais alta no centro, o que garante um encaixe mais adequado do que a maioria dos celulares no mercado, com a traseira reta e pouco anatômica.



Em quesito design, os brasileiros saíram perdendo. O aparelho, apesar de bonito, chega ao país apenas nas cores preto ou branco. O MotoMaker, função criada pela Motorola nos Estados Unidos que permite ao usuário escolher as cores do dispositivo ainda não tem data para chegar ao Brasil. Representantes dizem que há a intenção de tentar trazer a ferramenta, mas que é uma tarefa complicada e não cravam se algum dia o recurso desembarcará por aqui.

Como dito anteriormente, não são os chips, configurações e especificações técnicas que fazem o Moto X um aparelho de destaque. Seu processador dual core de 1,7 GHz é bastante modesto em relação aos concorrentes, mas dificilmente essas limitações são perceptíveis no uso cotidiano. A maioria dos aparelhos com mais núcleos dificilmente fazem uso total, a menos nos casos dos jogos mais pesados. Os 2 GB de RAM ajudam a rodar vários apps simultaneamente sem travamentos.

A Motorola, no entanto, faz jus ao seu novo slogan “A Google Company” (“Uma empresa do Google”). O Moto X traz a versão 4.2.2 do Android e faz pouquíssimas alterações em relação ao Android puro, conforme concebido pela sua empresa mãe, o que o torna mais leve, livre de bloatware.

O que é realmente interessante no dispositivo é que ele talvez seja o aparelho mais inteligente do mercado, tornando-o um smartphone no sentido mais literal da palavra. Seu chip exclusivo para computação contextual traz novidades interessantes. Com pouca luminosidade, o celular reconhece quando está no seu bolso e sabe quando ele é retirado de lá. Ao perceber o movimento, exibe as horas na tela, sem necessidade de pressionar nenhum botão. Caso haja alguma notificação, ele também a mostra, sem precisar apertar nada.

Ele também é capaz de reconhecer quando está sendo usado em um carro ao calcular o movimento rápido pelo seu GPS. Nestes casos, suas funções se adaptam para possibilitar o uso do celular sem distrações ao volante e sem a necessidade de encostar no dispositivo. Quando alguém liga, por exemplo, basta falar “atender” para receber a ligação. Caso não possa aceitar, fale “ignorar” para cancelar a chamada. Se quiser ser educado com a pessoa, você pode falar “mensagem” e um SMS automática será enviado, avisando que está dirigindo e não pode atender o celular. Caso você receba uma mensagem de texto, você pode pedir para que o celular a leia em voz alta.

Sua câmera possui um truque interessante, mas que pode ser complicado de acertar de primeira. Com duas chacoalhadas no pulso, mesmo com a tela bloqueada, o Moto X ativa automaticamente a câmera, reduzindo o tempo necessário para conseguir tirar uma foto.

A câmera, inclusive, é boa, mas não chega a fazer frente às de outros celulares de ponta como a do Lumia 920. Ela se sai bem em ambientes com pouca iluminação e faz imagens de 10 MP e conta com uma lente frontal que faz fotos de 2,2 MP.

Outra grande aposta da Motorola para o Moto X é o reconhecimento de voz. Totalmente adaptado para a língua portuguesa, o Google Now é o cérebro do novo celular da empresa americana. Ele está sempre atento esperando o comando “Ok, Google Now”. Em seguida, o usuário pode fazer qualquer pergunta ou pesquisa e terá seu pedido atendido pela ferramenta de busca do Google. Você pode receber orientações de trânsito do Google Maps, respostas de contas de matemática, fotos de lugares específicos, sugestões de lugares, etc.

Contudo, há um defeito no Moto X que é sua baixa capacidade de armazenamento. Usuários mais assíduos poderão achar que 16 GB de espaço livre não são suficientes para suportar um uso mais ávido do aparelho. A falta de um slot para cartão microSD também é um fator bastante incômodo. 

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br

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