A Intel anunciou a nova família de processador Avoton, que terão a missão de brigar com os processadores ARM que estão chegando para competir no mercado de data centers de baixo consumo e alta performance, cloud computing e mobilidade.
Ao todo 10 empresas, incluindo Dell, HP e Quanta, já anunciaram servidores funcionando com o novo processador. A linha Avoton é baseada nos novos processadores Atom C2000, construída com núcleos Silvermont, que foram criados especialmente para o mercado de dispositivos móveis. Eles utilizam a tecnologia de fabricação de 22 nanômetros.
Se tudo isso parece grego para você, não se preocupe, vamos deixar mais fácil: os novos processador Avoton prometem sete vezes mais performance e seis vezes mais performance por watt, o que significa que eles devem consumir muito menos energia que seu antecessor, o Centerton, lançado há apenas nove meses.
Segundo Diane Bryant, diretora geral do grupo Datacenter and Connected Systems da Intel, ao menos 50 sistemas Avoton já estão em desenvolvimento, sendo pelo menos uma dúzia deles de servidores de computação e outra dúzia de sistema de armazenamento na nuvem, mas a maioria como servidores de rede.
A família Avoton chegará em 13 diferentes "sabores" para diferentes aplicações, como processamento de dados, storage, segurança de rede e funções wireless. As diferenças entre eles ficará por conta do número de núcleos, quantidade de memória endereçada e outras características menores.
Uma nova estratégia para a Intel
Isso marca o início de uma nova estratégia na Intel, saindo de modelo de computação genérica, quando antes oferecia processadores bem semelhantes com clocks e tamanhos de cache diferentes, para um modelo de fornecer produtos otimizados para trabalhos específicos.
A mudança vem em uma boa hora, já que os processadores ARM vem ganhando espaço no mercado, com grandes fornecedores como Calxeda, Marvell e Applied Micro preparando processadores ARM para servidores.
A Intel, antes soberana no mercado de processadores, vem penando para conquistar seu espaço no mercado mobile, e não quer perder também no negócio de máquinas small-core.
Fonte: http://corporate.canaltech.com.br/
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