Os veículos autônomos, capazes de se dirigirem sozinhos, são uma aposta conjunta da indústria tecnológica e automobilística. O Google já testa amplamente o seu próprio carro inteligente, enquanto a Nissan promete que seu modelo já estará nas ruas em 2020. Mas como deve ser este futuro, em que chips e processadores tomarão o lugar dos motoristas no volante?
Para os membros do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos), este futuro não está distante. Até 2025, 60% dos carros em ruas e estradas estarão conectados.
"A adoção generalizada de carros conectados permitirá aos consumidores tratar seus veículos como apenas mais um de seus dispositivos. Hospedagem de sistemas operacionais móveis e compra de pacotes de dados de provedores wireless será comum no futuro", afirma Jeffrey Miller, membro do IEEE e professor da Universidade de Alasca Anchorage.
Com isso, também será necessário incluir sistemas de segurança como firewall para evitar a disseminação de ataques de hackers. Os especialistas preveem que pessoas mal-intencionadas poderão afetar recursos de áudio, desativar a ignição do veículos, substituir sistemas de travagem e infectar o software com vírus. Kevin Curran, professor da Universidade de Ulster no Reino Unido imagina que as fabricantes deverão investir em segurança digital. "Há uma forte presença de interconexão entre as redes de veículos, e portanto, uma violação de uma rede pode causar estragos em outra", ele afirma.
Mesmo assim, os carros conectados também terão seus pontos positivos em relação à segurança. Com os automóveis interconectados e se controlando sozinhos, a variável humana e os erros de pessoas ao volante estarão eliminados. Os veículos poderão se reprogramar para evitar áreas perigosas ou congestionadas. A experiência de deslocamento tende a ficar mais segura e agradável, sem o stress do trânsito, prevê Christoph Stiller, professor do Karlsruhe Institute of Technology, na Alemanha.
Para os membros do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos), este futuro não está distante. Até 2025, 60% dos carros em ruas e estradas estarão conectados.
"A adoção generalizada de carros conectados permitirá aos consumidores tratar seus veículos como apenas mais um de seus dispositivos. Hospedagem de sistemas operacionais móveis e compra de pacotes de dados de provedores wireless será comum no futuro", afirma Jeffrey Miller, membro do IEEE e professor da Universidade de Alasca Anchorage.
Com isso, também será necessário incluir sistemas de segurança como firewall para evitar a disseminação de ataques de hackers. Os especialistas preveem que pessoas mal-intencionadas poderão afetar recursos de áudio, desativar a ignição do veículos, substituir sistemas de travagem e infectar o software com vírus. Kevin Curran, professor da Universidade de Ulster no Reino Unido imagina que as fabricantes deverão investir em segurança digital. "Há uma forte presença de interconexão entre as redes de veículos, e portanto, uma violação de uma rede pode causar estragos em outra", ele afirma.
Mesmo assim, os carros conectados também terão seus pontos positivos em relação à segurança. Com os automóveis interconectados e se controlando sozinhos, a variável humana e os erros de pessoas ao volante estarão eliminados. Os veículos poderão se reprogramar para evitar áreas perigosas ou congestionadas. A experiência de deslocamento tende a ficar mais segura e agradável, sem o stress do trânsito, prevê Christoph Stiller, professor do Karlsruhe Institute of Technology, na Alemanha.
Mesmo assim, ainda há o problema da confiança na inteligência artificial. É natural que os consumidores fiquem receosos num primeiro momento a confiar sua segurança a um computador. Contudo, os sistemas automatizados deverão ganhar popularidade e alcançar 75% dos carros até 2040, prevê o Instituto.
"É incrível pensar que há apenas seis anos, os smartphones não existiam e agora as pessoas não podem viver sem eles. Esta dependência que os consumidores têm adquirido será o catalisador para veículos autônomos, levando as pessoas a confiar na tecnologia automatizada. Dentro dos próximos cinco anos teremos pistas nas ruas e estradas dedicadas para o uso específico de veículos autônomos", prevê Alberto Broggi, professor da Universidade de Parma, na Itália.
Contudo, quem tem prazer em dirigir os carros manualmente ainda terá espaço, embora ele seja reduzido. "As pessoas irão pagar para dirigir carros manualmente, como os karts", prevê Broggi.
"É incrível pensar que há apenas seis anos, os smartphones não existiam e agora as pessoas não podem viver sem eles. Esta dependência que os consumidores têm adquirido será o catalisador para veículos autônomos, levando as pessoas a confiar na tecnologia automatizada. Dentro dos próximos cinco anos teremos pistas nas ruas e estradas dedicadas para o uso específico de veículos autônomos", prevê Alberto Broggi, professor da Universidade de Parma, na Itália.
Contudo, quem tem prazer em dirigir os carros manualmente ainda terá espaço, embora ele seja reduzido. "As pessoas irão pagar para dirigir carros manualmente, como os karts", prevê Broggi.
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