A Rede Globo de Televisão pretende se consagrar como a primeira emissora brasileira a aproveitar as novas tendências do mundo digital para angariar telespectadores. Percebendo a ascensão dos consumidores “multitarefa” (que desfrutam de um ou mais dispositivos móveis ao mesmo tempo em que assistem a um programa televisivo), a companhia está atualmente produzindo um seriado interativo cuja premissa gira em torno de um tema bastante aclamado: zumbis.
Rumores sobre a produção já se espalham pela web desde 2012, mas ontem (4) o Tecmundo teve acesso a um pequeno teaser que explica um pouco mais sobre a produção. A série – que ainda não possui nome definido – contará a história de Jonas, um jovem programador atormentado pela morte misteriosa de sua esposa Bia. A aventura tem início quando o protagonista começa a receber mensagens da falecida através da internet, o que lhe força a rever suas crenças espirituais e descobrir o que realmente aconteceu com sua esposa.
O interessante é que todos os personagens da trama – incluindo a morta-viva descrita acima – terão perfis realistas nas principais redes sociais da atualidade, e os fãs poderão interagir com todos os conteúdos publicados. Isso quer dizer tudo o que Bia publicar em seu Facebook durante o seriado será de fato publicado em uma página real, para que os telespectadores possam comentar, curtir ou compartilhar o conteúdo.
De olho na telona e na telinha
E não acaba por aí. A obra também contará com diversos conteúdos adicionais preparados para enriquecer o roteiro principal. Além de hotsites contendo fotos e vídeos exclusivos, a emissora também pretende lançar um ARG (Alternate Reality Game, ou Jogo de Realidade Alternativa) cuja trama se relaciona de maneira íntima com os acontecimentos exibidos durante os episódios. Dessa forma, não será nenhuma surpresa caso você precise assistir a certo capítulo para saber como prosseguir em sua aventura dentro do game.
De acordo com o professor Gil Giardelli, que exibiu o teaser durante sua palestra no Adobe Digital Publishing Summit 2013, o desenvolvimento da obra está lento por conta da pouca quantidade de roteiristas qualificados e da falta de patrocinadores interessados em apoiar o novo formato.
Ainda assim, o seriado mostra que o consumo de mídia está sendo radicalmente alterado e as emissoras de televisão precisam estar atentas para atender a nova geração de seu público-alvo, adequando seus métodos para as novas tendências tecnológicas. E você, o que achou da ideia?
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/
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