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sábado, 7 de setembro de 2013

Análise: Samsung Nexus 10: o jeito certo de se fazer um tablet de 10 polegadas

SAMSUNG NEXUS 10


Aqui entre nós: é difícil encontrar um tablet Android com uma configuração honesta. Os poucos que se salvam costumam ter preços não tão legais assim, capazes de fazer com que um simpatizante da plataforma comece a considerar seriamente um iPad, que, comparado a um bom modelo Android, passa a ser uma opção mais barata. Rompendo com esse modelo temos o Nexus 10, modelo desenvolvido em parceria entre o Google e a Samsung e um dos melhores modelos que podemos encontrar por aí. Hoje vamos conhecê-lo em detalhes.
Alguém já se perguntou por que raios os smartphones são mais potentes do que os tablets? Em média, é isso o que acontece, o que não faz muito sentido se pararmos para pensar melhor. O fato de serem maiores traz o benefício de suportar uma bateria de capacidade maior, o que abre possibilidades tanto para um chip mais potente quanto uma tela com resolução razoável. Isso deveria proporcionar uma capacidade multitarefa com uma experiência muito melhor, algo que faz mais sentido em um tablet do que em um smartphone.

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SAMSUNG NEXUS 10
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Divagações à parte, o Nexus 10 foge desse modelo e oferece não só uma tela ainda sem concorrentes em qualidade, mas também um chip potente. Estamos falando de uma resolução de 2560x1600 em 10.1 polegadas, o que resulta em uma densidade de pixels de 300 pontos por polegada (desculpem usuários de iPad Retina). O que significa essa resolução? Bem imaginem o tão desejado monitor de 27 polegadas da Apple (também conhecido como Cinema Display), só que com mais pixels e com somente 10 polegadas. É basicamente isso.
A estrutura do Nexus 10 é basicamente de plástico, com uma pequena área em borracha na região da câmera. Embora não seja de metal como o iPad, o resultado é bastante bom, não sendo nem pesado demais, com cerca de 600 gramas, nem fino demais, com 8,9 milímetros de largura, ideal para quem costuma ficar com o tablet durante várias horas seguidas no colo. A proteção de tela Gorilla Glass 2 fecha o conjunto, algo essencial em um modelo de 10 polegadas.

Com mais de 4 milhões de pixels é de se esperar que as configurações não sejam nada fracas, e de fato não são. O SoC que equipa o Nexus 10 é um Exynos 5250, com dois núcleos rodando a 1,7 GHz e 2 GB de memória RAM. Meio frustante, não? Muito pelo contrário. Os dois núcleos são baseados em cores Cortex-A15, consideravelmente mais poderosos do que os Cortex-A9 utilizados em muitos modelos, então mesmo que não seja um quad-core, o seu desempenho não é nada ruim. É como comparar um Core i3 com um Core i7, fazendo um pararelo com os processadores de desktop.

Assistir vídeos em alta definição ou rodar games mais pesados não causam problema, em especial pela GPU Mali-T604 do Exynos 5250. Assim como o processador, ela não se preocupa tanto com economia de energia, mas sim em entregar um desempenho decente, o que não impede que a autonomia do Nexus 10 passe de 10 horas de uso. Isso acontece pois a bateria tem capacidade de 9000 mAh, grande o suficiente para atender à maioria dos usuários.

O Nexus 10 possui versões de 16 GB e 32 GB, em que nenhuma delas posssui qualquer tipo de conexão de dados (3G/4G). Para nós, isso é uma grande falha. Afinal, muitos usuários fazem questão de comprar tablets com suporte a redes móveis. Outras falha é não trazer uma versão com 64 GB de armazenamento, considerando o tamanho dos aplicativos, em especial jogos, que estão disponíveis na Play Store. Alguns deles passam facilmente dos 2 GB de tamanho, capazes de fazer 16 GB parecer pouco em um rápido intervalo de tempo, e não há suporte para cartões micro SD, algo comum nos Nexus em geral.
O modelo, apesar da ausência de uma conexão de dados, traz um conjunto de recursos bastante completo, com GPS com GLONASSWifi Direct, DLNA e Bluetooth 3.0. As câmeras também não se saem nada mal, com uma traseira de 5 megapixels, capaz de filmar em Full HD e com recurso de detecção de faces, e uma frontal de 1,9 megapixels que mandou bem na hora de usar o Skype.

Conclusão

O Nexus 10 pode ser encontrado nos Estados Unidos com o preço inicial de US$ 399 para a versão de 16 GB, mas recomendamos fortemente a versão de 32 GB (US$ 399), já que não há suporte para cartões micro SD.
O modelo peca em pouquíssimos pontos, como a ausência de uma versão de 64 GB ou conexão de dados, mas entre os modelos de 10 polegdas é difícil encontrar um concorrente que fique à altura, o que nos leva a um questionamento interessante.
Quem o produz é a Samsung, então por que a empresa não adota esse nível de qualidade em seus modelos da linha Tab ou Note? O Nexus 10 tem mais pixels na vertical do que o Tab 10.1 possui na horizontal, o que faz com que seja difícil acreditar que a linha Tab concorra seriamente com os iPads. A linha Note, caso do Note 10.1, ainda traz a S-Pen como extra, mas uma tela com resolução de 1280x800, resultando em uma densidade baixíssima de pixels. O Nexus 10 mostra que ela sabe como fazer um modelo realmente interessante, então 
por que não incorporar isso em sua linha própria de tablets?

Vantagens
  • Maior resolução de tela em um tablet Android até o momento
  • Configuação forte capaz de durar um bom tempo sem apresentar baixa velocidade
  • Ao ligarmos o modelo ele já pediu para atualizar para a versão 4.3 do Android
  • Deisgn interessante e leve

Desvantagens
  • Não há uma versão de 64 GB
  • Não há uma versão com suporte a uma conexão de dados


Fonte: http://canaltech.com.br/

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