A cera pode ser o componente-chave para os smartphones melhorarem no futuro. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Pensilvânia acredita que o material é capaz de resfriar os processadores, permitindo o uso simultâneo de todos os transistores e, consequentemente, tornando os aparelhos muito mais potentes.
Atualmente um dos grandes problemas dos chips é que o seu potencial é limitado pela temperatura. Apesar de contar com bilhões de transistores, os componentes são capazes de utilizar apenas alguns deles simultaneamente. Se todos fossem os transistores fossem usados ao mesmo tempo, a capacidade de processamento seria maior.
É nesse contexto que a cera (ou parafina) entra em ação através de um processo chamado “corrida computacional”. Sempre que o chip usar seu potencial máximo e esquentar, a cera derrete um pouco e impede o superaquecimento.
Os pesquisadores já trabalham na inovação desde 2010. Recentemente, eles conseguiram demonstrar os efeitos da tecnologia em um processador Intel i7 alimentado com 10W. Os estudiosos acreditam que novidade ainda pode ser utilizada com potências de até 100W por curtos intervalos de tempo.
Além de melhorar a potência dos aparelhos, os pesquisadores acreditam que a tecnologia é capaz até mesmo de torná-los mais econômicos.
No entanto, não espere ver a novidade funcionando em breve. Ela ainda deve demorar entre cinco e dez anos para se tornar praticável – isso porque o processo ainda é muito caro.
Com informações da Wired.
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