Lançado em abril, o 4G tem um longo caminho a percorrer para se tornar acessível ao brasileiro. De olho no potencial econômico, o presidente da Anatel, João Rezende, disse nesta segunda-feira que pretende antecipar a meta de massificação da tecnologia - assim como a de sua antecessora - e estendê-la a todo o país até 2018. "Vamos ver se é possível, depois de cálculos financeiros e obrigações de investimentos, antecipar a massificação do 3G para 2015 ou 2016 e do 4G para 2018", disse ao G1.
Rezende anunciou também que o próximo leilão do 4G está previsto para acontecer entre abril e maio do ano que vem, na faixa dos 700 megahertz, hoje ocupada por emissoras de TV, que aos poucos serão remanejadas para dar lugar à tecnologia móvel. De acordo com as metas da Anatel, todas as cidades-sede da Copa do Mundo têm até dezembro deste ano para instalar o 4G na faixa dos 2,5 GHz.
Ainda há muito o que ser feito pela banda larga móvel. Levantamento publicado pela Anatel na semana passada concluiu que as metas de qualidade do 3G são respeitadas em apenas três capitais brasileiras: Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Maceió (AL). Nas outras 23 e no Distrito Federal, ao menos uma empresa das quatro maiores fornecedoras - Vivo, Tim, Claro e Oi - foram reprovadas em algum critério, como taxa de sucesso na conexão com a internet e taxa de queda das conexões.
As duas grandes vantagens da frequência 700 MHz são abrangência do sinal e compatbilidade com aparelhos internacionais, como os produzidos nos Estados Unidos.
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