Há quem não se interesse pelas flutuações a que estão sujeitas as moedas, imaginando que o sobe-desce do real, do dólar, do euro não influencia suas vidas diretamente, mas essas alterações estão mais perto do que se pensa. Principalmente no meio tecnológico.
A constante alta do dólar fez com que os preços de produtos comercializados em nível internacional subissem no Brasil e economistas ouvidos pela Folha de S.Paulo preveem que a situação só tende a piorar, dentro dos próximos meses. Se há um ano a inflação do setor era de 3%, no acumulado anual fechado em julho de 2013 a taxa já era de 6,8%.
De acordo com Humberto Barbato, presidente da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), como a moeda americana subiu 10% entre maio e junho, os preços do mercado de computadores e celulares inflacionou de 2% a 3% em julho.
"Não é comum ter alta no nosso setor, pois os produtos ficam obsoletos e mais baratos", disse ele à Folha. Apesar disso, a indústria acompanha a movimentação do dólar para decidir se será necessário reajustar valores novamente.
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