Quando se trata de investigar crimes cometidos no ambiente virtual, o FBI usa as mesmas ferramentas que os bandidos. E, em determinadas situações, o órgão norte-americano é até mais hacker que os criminosos.
Ferramentas de hacking são desenvolvidas dentro do FBI, que também compra algumas de empresas privadas e faz uso até mesmo de pirataria, quando precisa ir atrás de pedófilos, terroristas e outros criminosos organizados.
Com essa tecnologia em mãos, o FBI consegue, por exemplo, ativar à distância o microfone de um smartphone com Android para gravar as ligações - e o mesmo pode ser feito com laptops, segundo o Wall Street Journal.
Uma fonte do FBI disse ao jornal que cresceu o uso dessas ferramentas sob ordem judicial, uma vez que os agentes precisam se manter em linha com a tecnologia dos suspeitos.
Nada costuma vir a público para não atrapalhar investigações, mas há relatos de que pelo menos desde 2005 o FBI tem usado bugs de web para recolher informações de um computador - isso foi usado em 2007, por exemplo, para investigar uma pessoa que acabou sendo condenada por fazer ameaças a bomba em Washington.
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