Conceito de novo Xbox idealizado pelo designer Joseph Dumar (Fonte da imagem: Reprodução/Pocket-lint) |
Os sites Digital Foundry e Eurogamer publicaram hoje pistas sobre o hardware da nova geração do Xbox. Eles entraram em contato com um desenvolvedor anônimo, de pseudônimo “DaE”, que há alguns meses tinha tentado vender um suposto kit de desenvolvimento do Durango – codinome do novo Xbox – por 10 mil dólares no fórum AssemblerGames.
À época, ninguém acreditou muito nas imagens publicadas no fórum de programadores, mas, ao contestar algumas desenvolvedoras que já trabalharam em projetos AAA para novas gerações, a Digital Foundry/Eurogamer obteve respostas otimistas quanto à veracidade das imagens.
Por dentro da caixa-preta
O kit de desenvolvimento que “DaE” exibiu é uma caixa-preta que se conecta a uma tela barata, na qual é mostrado um fluxo de dados gráficos no estilo Matrix, com um sistema de depuração que não convenceu muito outras fontes entrevistadas pela Digital Foundry.
As imagens da tela são semelhantes às do kit para o Xbox 360, contendo o “NuiView” (ferramenta para renderizar as informações da câmera do Kinect) e um programa básico de compilação chamado “D3D11Game1”. Nas fotos enviadas, não há imagens de um novo Kinect, embora tenha sido dito que ele vai ser consideravelmente revisado na nova versão.
Já as especificações são semelhantes aos padrões atuais de computadores gamer. Confira:
- Processador Intel octa-core 64-bits;
- GPU NVIDIA;
- 8 GB de memória RAM (outras fontes sugerem 12 GB).
“DaE” afirmou que este é o kit despachado aos estúdios em fevereiro e que ele não pode identificar profundamente cada parte do hardware. Além disso, o valor de memória pode não representar o do console final, uma vez que os kits de desenvolvimento geralmente possuem o dobro da final por causa das ferramentas de debug e outros sistemas.
Para dar maior autenticidade ao seu material, o desenvolvedor anônimo exibiu ainda uma screenshot do programa de codificação Microsoft Visual Studio rodando no Durango. Vale ressaltar a presença de um elemento do código que sugere fortemente que o novo console funciona em uma arquitetura x86, suportando o AVX (extensões de vetor avançadas).
O interessante deste fato é que os rumores de a AMD trabalhar no PlayStation 4 nos levam a pensar que “hardware personalizado” é coisa de video game do passado; o negócio agora é otimizar o máximo possível com peças de alta compatibilidade.
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